sexta-feira, 27 de junho de 2008

Sob o luar do sertão


O quintento violado tocava e cantanva em algum lugar bem proximo, mas na fantastica fabrica de chocolate quente e radiante de um outro quintento, ouvia-se e guardava-se apenas as sobremesas.
Só sei que as paredes andaram, as luzes brincaram no céu como em um balé clássico e cintilante... e tudo ao redor rodopiava... e nós giramos, giramos e giramos.
Brindamos a vida, os amores, a sorte...
e em um pra lá e pra cá de risos, caimos em águas coloridas, nos lambusamos na massa da farofa da tapioca, que até os passarinhos e os tubarões ficaram com inveja.
Grudamos a emoção no calor das fogueiras e eu não esqueceria o tudo do todo, nem o todo do tudo.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Diz que eu fui por ai.. porque eu tô por ali, fugindo do por aqui...

O que eu posso fazer se as fantásticas luzes dos palcos cintilantes e o aglomerado de mentes flutuantes não me encanta mais?
A calmaria tomou meu corpo e meus pensamentos de uma forma tão doce e delicada, que eu fico me perguntando como vivi tanto tempo sem percebê-la...
E eu senti, ...é, eu senti a tranquilidade da brisa leve tocando meu rosto, e o barulho repetitivo de certos ventos, e plantas, e pedras de dominó, e de garrfas e taças de vinho brindando um algo além do inimaginável e do visível aos olhos.
...e eu quase toquei nas idéias que se mostraram claramente sãns, contrastadas com desejos puramente sórdidos e ilegais que me fizeram observar a vida como uma balança equilibrada, com tais pesos e medidas particularmente meus.
Me vi tão certa... talvéz não tão certa assim, mas com a certeza que eu preciso, afirmei que meus vícios são as conversas acaloradas na beira da calçada, acompanhadas de palitinhos faltantes, espetos filosóficos e copos compreensivos e apaixonados...
Acho que eu tô ficando velha, ou nova demais, ou então eu simplesmente to lombrada de tanta coisa chata e irreal que aparece por ai, por ali, por aqui...por aqui...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

um queismo de não sei o que

tu tem gosto de cajá e aroma de pipoca,
veio trazendo no silencio a festa, na musica um olhar sutil de poesia, e algo de um quê, não sei o quê, de não sei de quê, que meu querer agora quer querer saber.