No bem querer das coisas findas,
me lambuso no confuso mundo das ilusões e da efemeridade dos desejos.
Num poço de deleites inacabados me afundo nas magoas do mal-me-quer do bem querer, como fonte de sentidos obscuros que me fazem mergulhar em eus desconhecidos, em busca de um eu maior.
Bem-me quer, meu bem amado, não te quero mais com forças bruscas, e com olhos de ternura me retiro pra poder te amar sem forma exata, sem espera, sem relatos de desespero, sem renuncias e sem medo aqui e fim, pra sublimamente sentir e viver o bem-me-quer de um todo no todo de um só.
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